segunda-feira, 14 de maio de 2012

Chico Baurque terá livro traduzido para o coreano

Chico Baurque terá livro traduzido para o coreano! Mas não adianta chorar o leite derramado. Quem paga a conta é você! Lauro Jardim, na Veja on-line: Chico Buarque vai receber uma ajuda financeira indireta do Ministério da Cultura, comandado pela irmã Ana de Hollanda. O empurrão financeiro vai ajudá-lo a vender livros no mercado asiático. A Biblioteca Nacional acaba de aprovar o financiamento para a tradução para o coreano do livro Leite Derramado. Em 2011, o MinC chegou a cancelar o apoio da tradução do mesmo livro para o francês devido à possibilidade de conflito fraternal de interesses. Agora, amparado em decisão da Comissão de Ética Pública, Ana não tem mais obstáculos legais para ajudar o irmão. Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente

Servidora do TJ é "premiada"

Servidora do TJ é "premiada" com R$ 230 mil “sem motivo”. Por Fausto Macedo, no Estadão: Uma única servidora do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivete Sartorio, recebeu R$ 229.461,49 em apenas 14 meses, a título de pagamentos antecipados, fora os vencimentos. Os desembolsos para Ivete, que é escrevente técnico judiciário, ocorreram entre agosto de 2009 e outubro de 2010, na gestão dos presidentes Vallim Bellocchi (2008-2009) e Vianna Santos (2010). Expediente intitulado “antecipação de pagamentos a funcionária relacionada ao então presidente Vianna Santos” indica mês a mês todos os procedimentos que resultaram na concessão de créditos a Ivete. Uma planilha revela que todas as solicitações atendidas não foram acompanhadas de justificativa. Anotação “sem motivo” aparece ao lado do “autorizado”. Os créditos concedidos a funcionários são capítulo à parte na crise que atravessa a corte paulista e estão sob inspeção por ordem do presidente do TJ, desembargador Ivan Sartori. São três procedimentos em curso. O primeiro trata dos contracheques milionários a cinco desembargadores; o segundo examina a liberação antecipada de valores a 41 outros magistrados; o terceiro trata dos recursos para servidores. Os valores, assevera o TJ, são devidos porque de natureza alimentar e trabalhista. A inspeção busca identificar como e sob quais critérios houve as antecipações. Ivete Sartorio trabalhou no gabinete civil da Presidência, gestão Vianna Santos. Antes, em 2008, ela atuou com Vianna na Presidência da Seção do Direito Público. Naquele ano, alegando “motivo financeiro”, Ivete protocolou pedido de recursos referentes a férias dos exercícios 1986, 2002, 2003, 2004 e 2005, “mais os dias de licença-prêmio, com isenção de I.R.”. Este pleito foi indeferido por “restrições orçamentárias”. A apuração mostra que depois Ivete recebeu 13 repasses sucessivos, dos quais 5 relativos a férias não tiradas a seu tempo; 4 a título de licença-prêmio e 4 por Fator de Atualização Monetária (FAM). Ontem, Ivete não quis se manifestar. Na semana passada, por telefone, ela disse: “Eles foram pagando, é um direito que a gente tem e pagaram. Sou servidora há muitos anos. A gente fica feliz quando recebe alguma coisa. É direito trabalhista, férias indeferidas por absoluta necessidade de serviço. É um dinheiro que há muitos anos a gente recebe. A gente tem que ter alguma compensação. Passa a vida toda sem receber nada. Requerimentos todos fazem. Conforme eles têm dinheiro pagam ou não”. (…) Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente

Frases

HUMOR - Frases. "O meu xará era um otário, coisa de português, ele descobriu o Brasil, e eu descobri Paris". De Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, pelo PMDB. Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente

A produção perde

A demagogia politicamente vence. A produção perde. STF entrega área produtiva do sul da Bahia aos índios. Tal qual aconteceu com Raposa Serra do Sol, os fazendeiros terão de sair; a produção agrícola levará um tombo; o desemprego vai crescer; índios, brancos, mestiços e negros perderão seus empregos e povoarão alguma favela da cidade mais próxima. Em vez de o país produzir riquezas, vai aumentar o dispêndio com a assistência aos índios. Ninguém se preocupou em analisar o que é produzido na região. Parece que isso não tem importância. Acompanhem aÍ: Felipe Seligman na Folha Online. Diante do agravamento no conflito entre índios e fazendeiros no sul da Bahia, o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou o julgamento de uma ação que envolve a área em disputa e reconheceu, por 7 votos a 1, que o local é uma área indígena, determinando a anulação dos títulos de terras existentes no local. Os fazendeiros terão de deixar o local, mas a forma como será a retirada ficará a cargo da União, que definirá, inclusive, se eles poderão receber indenizações por perderem o registro de suas propriedades. A ação julgada nesta quarta-feira (2) foi proposta pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 1982, pedindo a declaração de nulidade de todas as propriedades de não índios que estivessem dentro da chamada Reserva Indígena Caramuru/Catarina/Paraguaçu. A área, localizada no Sul da Bahia, tem 54 mil hectares e abriga os índios pataxós hã hã hãe. Na época em que entrou com a ação, há 30 anos, a Funai pediu a anulação que 396 propriedades. Um laudo feito por técnicos do STF, no entanto, constatou que boa parte daqueles registros estaria fora da reserva e a validade não estaria, portanto, em questão. O caso começou a ser julgado em 2008, quando o relator do caso, o hoje aposentado Eros Grau, votou pela nulidade dos títulos de terra. Ontem, o caso foi retomado com o voto da ministra Cármen Lúcia. Além de Eros e Cármen, votaram pela anulação dos títulos concedidos dentro da reserva indígena os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Cezar Peluso, Celso de Mello e Carlos Ayres Britto. Apenas Marco Aurélio Mello votou contra o pedido da Funai, por entender que os atos de concessão das terras foram feitos em “boa fé”. Ele também argumentou que boa parte dos índios que vivia lá deixou, com o passar do tempo, a região. Luiz Fux, por ter substituído Eros Grau, não pode votar, enquanto Gilmar Mendes e José Antonio Dias Toffoli estavam impedidos por terem atuado na causa quando ocuparam o cargo de advogado-geral da União. Já o ministro Ricardo Lewandowski não participou do julgamento por estar na Suíça, representando o tribunal. O voto vencedor foi liderado pela ministra Cármen Lúcia. Ela afirmou que o processo era composto de 25 volumes repletos de “sofrimento, lágrimas, sangue e morte”. (…) Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente
As penas alugadas ao petismo e a máquina de demolir reputações Ecelente artigo do jornalista Fabio Pannunzio em seu blog (http://www.pannunzio.com.br/archives/10807#comments). Acompanhem: O leitor que se quer bem-informado deve estar atônito com a lama que escorre no entorno da CPI do Cachoeira. A imprensa brasileira - aí compreendidas todas as publicações, nos veículos formais e também na internet - parece ter sido tomada por escribas ora a serviço da quadrilha do bicheiro Cachoeira, ora a serviço da quadrilha do mensaleiro Zé Dirceu. A disputa nas várias mídias parece ser em torno de quem representa melhor os interesses espúrios das hordas de bandidos que se acercaram do Poder. O grande esforço da BESTA (Blogosfera Estatal), neste momento, é para comprovar que a Revista Veja, na pessoa de seu editor Policarpo Jr., estava a serviço do submundo da espionagem e à disposição da interface parlamentar da organização, capitaneada pelo ainda senador Demóstenes Torres. Do outro lado, jornalistas de grandes veículos e blogues a eles vinculados (chamados de PIG pela BESTA) tentam desmontar o jogo de manipulação de colegas regiamente pagos - e isso é inquestionável - pelo dinheiro público para mover uma campanha de desmonte da “velha mídia”, ou do jornalismo formal, como queiram. Em meio a essa confusão, surgem outros atores, que passam a duelar publicamente, difundindo informações que põe em xeque a lisura das apurações e das intenções de seus contendores. Na contradita, os injuriados do outro lado apresentam argumentos de que seus novos desafetos estão igualmente comprometidos com uma ou outra vertente derivada do problema. E isso faz com que todos os jornalistas pareçam iguais aos olhos do público, o que não é verdade. Vou tratar aqui do caso Policarpo. Há cerca de um mês o editor de Veja em Brasília está sob fogo cerrado. Primeiro, falava-se que ele tinha trocado cerca de 200 telefonemas com os arapongas de Carlinhos Cachoeira. Se não serviu para condená-lo definitivamente, a quantidade de conversas apresentadas o incriminava de maneira contundente. Nada, além de suposições perniciosas, demonstrava que havia algo errado na relação entre o jornalista e suas fontes. Quando a íntegra do inquérito contra Demóstenes vazou, uma vez mais não havia ali qualquer indício de anomalia nessas relações. O que ficou comprovado, então, foi que Policarpo recebeu informações dos arapongas de cachoeira e as utilizou em benefício do interesse público. Foi assim com a cena da propina paga a um dirigente dos Correios que despertou a fúria de Roberto Jefferson, e que serviu para desbaratar a quadrilha dos mensaleiros arregimentada por José Dirceu. Foi assim mais tarde, quando se descobriu que o “chefe da quadrilha” havia transformado a suíte de um hotel de Brasília em gabinete do governo paralelo que, sob Lula, o mesmo Dirceu continuava comandando. A esta altura, sabe-se que os arapongas de Cachoeira comentavam em suas conversas pornográficas os resultados que esperavam advir da publicação do material que haviam fornecido ao jornalista. Isso, nem de longe, leva a qualquer indício de atrelamento entre o repórter e o esquema que os inimigos da liberdade de imprensa pretendem implodir. Apesar disso, a BESTA continua tentando colecionar elementos que possam referendar sua teoria conspiratória com recortes das gravações vazadas do inquérito da PF. Ao mesmo tempo, o que se pode comprovar é que o time que ataca o jornalismo formal - ele mesmo composto por jornalistas que perderam espaço da grande imprensa e ocupam hoje posições terciárias em veículos aparelhados pelo pior do petismo - está claramente comprometido com um lado do problema. E os interesses podem ser vistos a olhos nus, sem a necessidade de lentes ideológicas ou doutrinárias. É o caso notório do chefe da claque da BESTA na internet, Paulo Henrique Amorim, cujo discurso paranoico é financiado por empresas estatais como o Banco do Brasil, a CEF e a PETROBRAS. A respeito disso, o Blog do Pannunzio descobriu que, só em contratos firmados com a CEF, o governo Tarso Genro e os Correios, Paulo Henrique Amorim se transformou num gênio financeiro da “nova mídia”, com faturamento de quase R$ 1 milhão desde o ano passado. As informações foram confirmadas por fontes oficiais e não houve nenhuma contestação ou desmentido. O trabalho a que se propõem os arautos do fim do jornalismo, no entanto, não se limita ao ataque institucional. Para demolir a Imprensa, é preciso dinamitar reputações. É a isso que se dedicam com muito afinco os atores secundários do esquema da BESTA nesse dias de conturbação absoluta. A investida não constitui propriamente uma novidade. O método é o mesmo de 2009, quando a organização que chamo de BESTA criou seu know-how de injuriar em série. A estratégica consiste em repercutir ao máximo “informações reveladoras” que um dos militantes “descobre” invariavelmente na internet, em investigações pífias e cheias de problemas éticos, até que o assunto “denunciado”se transforme em “verdade absoluta” e, em seguida, em fato político. É sempre assim, não importando se o objeto da denúncia é ou não verdadeiro - ou quiçá verossímil. Uma das primeiras vítimas do esquema dos detratores profissionais da BESTA foi o jornalista Heraldo Pereira. Em maio de 2009, ele ocupou a posição em que hoje está Policarpo Jr. A história vem sendo contada por este blog desde então. Sinteticamente, Heraldo foi acusado de trabalhar para o então presidente do STF, Gilmar Mendes, que era a quem se pretendia atingir. As “provas”contra ele foram coletadas pelo site Cloaca News, organizadas em formato de reportagem por Luis Carlos Azenha e, na sequência, passaram a servir como munição para Paulo Henrique Amorim atacá-lo até a insanidade das injúrias raciais, que já lhe custaram uma indenização de R$ 30 mil e um recalcitrante pedido de desculpas publicado em dois grandes jornais brasileiros. Para construir a série de injúrias, a BESTA ignorou pressupostos elementares do Código de Ética dos jornalistas, como ouvir o outro lado. Isso apesar de Heraldo ter sido muito próximo de um de seus detratores - foi ele quem indicou Azenha para a Rede Manchete, onde consolidou sua carreira. A história é contada pelo próprio Azenha, em julho de 2010, conforme o trecho que reproduzo abaixo: Um dia, estudante em São Paulo e desempregado, passei pela entrada do Hospital das Clínicas, onde Tancredo Neves estava moribundo, e encontrei o Heraldo Pereira, então repórter da TV Manchete, que me disse que a emissora tinha vaga para repórter (àquela altura eu já tinha quatro anos de experiência em TV, o que incluía longos meses cobrindo férias na Globo de São Paulo, com muitas reportagens em jornais de rede e algumas no Jornal Nacional). Fui contratado. Vinte e cinco anos depois, nem a gratidão motivou Azenha a cumprir o dever ético de ouvir o outro lado antes de condenar o colega. Em seu blog, depois de apresentar como verdades as denúncias falsas dos outros blogues coligados à BESTA, Azenha escreveu o seguinte: “Tendo em vista que Gilmar Mendes teve participação direta e decisiva na polêmica que levou ao afastamento de Paulo Lacerda da ABIN, você considera que Heraldo Pereira deveria ter revelado que é funcionário de Gilmar antes ou depois do comentário que fez a respeito de Lacerda no Jornal da Globo?” Aí está a soma de mentiras rematadas transformada em verdade absoluta pelos inimigos da imprensa livre. O post sumiu do site de Azenha, mas ainda pode ser lido no webarchive.org. O link está aqui. As aleivosias jamais foram objeto de um desmentido. Heraldo suportou um período terrível de provações até conseguir a primeira reparação - a sentença que obrigou PHA a se retratar e a indenizá-lo. E ainda aguarda a condenação do editor do Conversa Afiada por crime de racismo, que deve acontecer antes do recesso forense. Hoje, é Policarpo Jr. quem está no alvo das penas alugadas da BESTA. Contra ele erguem-se suspeitas infundadas construídas sobre falaciosos recortes da investigação. Até agora, no entanto, não há uma evidência sequer de que o editor de Veja tenha oferecido qualquer contrapartida a suas fontes, muito menos que tenha de alguma forma auferido qualquer tipo de vantagem pessoal a partir das relações com o submundo da espionagem de Cachoeira. Para quem prometia revelações bombásticas nos “200 telefonemas”, o resultado do frenético CTRL-C/CTRL-V nos inquéritos vazados é pífio. Onde estão os elementos que levam à suposição de que Veja planejava golpear o governo Lula ? Onde estão as provas de que Policarpo era parte do esquema Cachoeira, como muitas vezes a BESTA tem sugerido e afirmado em suas copiosas páginas de aleivosias ? Simplesmente não há. Em compensação, repito, há evidências de sobra de que a Blogosfera Estatal acumula privilégios e vantagens no acesso aos cofres da União e seus prepostos. Vantagens checadas e confirmadas por fontes limpas, que não foram nem serão objeto de contestação porque simplesmente não podem ser contestadas. Ao contrário dos sofismas da BESTA, as informações sobre o comprometimento dos escribas a mando de José Dirceu são verdadeiras e cristalinas. Ao leitor, antes de entrar em desespero com tantas versões antagônicas sobre os mesmos fatos políticos, recomendo que façam uma triagem dessas fontes de informação. Antes de elaborar juízos de valor a partir do que se escreve, é preciso saber quem escreve e com que propósitos escreve. Só assim será possível separar o joio da imprensa de aluguel do trigo da informação genuína. Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente

Evo Morales rouba empresa de energia elétrica

Evo Morales rouba empresa de energia elétrica dos espanhóis, que já tinham sido tungados pela Argentina. O presidente da Bolívia, Evo Morales, nacionalizou a empresa Rede Elétrica Espanhola (REE). A decisão ocorre duas semanas depois de Cristina Kirchner ter dado uma rasteira nos espanhóis no caso da Repsol. Os governos estão caóticos e eles precisam culpar alguém. Não tem outra explicação! Quem inaugurou a moda de tomar à força o que pertence aos outros foi Evo, quando tungou, no dia 1º de maio de 2006, as duas refinarias da Petrobras na Bolívia. Elas tinham sido compradas em 1999 por US$ 104 milhões. No período, receberam investimentos de US$ 30 milhões. Oficialmente, o governo boliviano ofereceu pela nacionalização US$ 112 milhões. Nunca ninguém viu a cor do dinheiro. O Petrobras foi roubada. E como reagiu o governo brasileiro? Deu o maior apoio ao índio e ainda lhe abriu as portas do BNDES para financiar uma estrada que só serve ao transporte de folha de coca, que depois vira o pó que inunda o Brasil e alimenta o narcotráfico. Evo incentivou a criação de novos campos de cultivo da planta mais perto da fronteira com o nosso país. A variedade plantada não serve para mascar, só para cheirar mesmo. Um dos “consultores” ouvidos pelo governo boliviano dias antes de Evo anunciar que roubaria as duas refinarias da Petrobras foi José Dirceu. O governo espanhol precisa aprender a ser bonzinho como o brasileiro. Em vez de reclamar quando alguém lhe rouba alguma coisa, deve aplaudir. E ainda enviar “assessores especiais" para instruir os ladrões. Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente

Aerodilma

E começa o processo de compra do Aerodilma… Por Igor Gielow, na Folha: O governo federal reabriu a compra de um novo avião presidencial, processo que estava parado desde que Dilma Rousseff tomou posse, no ano passado. O futuro avião, apelidado informalmente de Aerodilma, será maior e terá maior autonomia do que o atual Aerolula, e poderá custar quase seis vezes mais. No mês passado, a FAB emitiu dois pedidos de informação, a primeira etapa da compra: um para a aquisição de um avião de transporte VIP e outro para uma aeronave de reabastecimento aéreo. Três empresas poderão fazer ofertas: a Airbus europeia, a Boeing norte-americana e a IAI israelense, que não fabrica aviões, mas adapta modelos usados. Segundo a Folha apurou, não há decisão final sobre a compra no Planalto. O custo é o problema: tanto o avião-tanque quanto o VIP novos podem sair por quase US$ 300 milhões (R$ 570 milhões) cada; modelos usados, um terço do preço. Enquanto a decisão política não sai, a FAB adianta o processo, como publicou ontem o jornal “Valor Econômico”. Além disso, a Força espera para este semestre a definição da compra dos seus novos caças, um negócio que pode chegar a R$ 10 bilhões. A troca do avião presidencial é tema sensível. No fim de 2010, a Folha revelou que a FAB havia feito um pedido de informações para um avião-tanque que também tivesse uma área VIP. Assim, o governo tentava dissimular a compra do substituto do Airbus-A319 presidencial, conhecido como Aerolula por ter sido comprado pelo então presidente Lula. O favorito para aquele negócio era o modelo Airbus-A330MRTT, que deverá ser oferecido novamente agora para a função de reabastecimento. À época, Lula disse que o Brasil era “humilhado” pela necessidade de escalas do Aerolula no exterior. Não deixou de ser uma ironia, dado que o governo gastara US$ 56 milhões (R$ 106 milhões ontem) com o Airbus alegando que aviões mais baratos da Embraer não teriam capacidade intercontinental. Com 8.500 km de autonomia, o A319 não voa com conforto de Brasília à Europa, necessitando de uma escala. Para a Ásia, são duas paradas. Versões de transporte VIP dos jatos Boeing-777 e Airbus-A340, que têm custo similar ao A330MRTT, mas não são aviões-tanque, podem chegar a 17 mil km sem escalas, ligando quase todos os aeroportos do mundo diretamente. (…) Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente