sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Copom e a preocupação com a inflação

O Copom e a preocupação com a inflação.


Reproduzo excelente editorial do estadão de quarta-feira.:


A inflação sobe, há muita insegurança em relação aos preços, o quadro internacional é incerto e, diante disso, o aumento de juros deverá ser “suficientemente prolongado”, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nessa quinta-feira pelo Banco Central (BC). A mensagem é tranquilizadora pelo menos quanto a um ponto: a inflação é reconhecida como um problema preocupante e a autoridade monetária está disposta a elevar os juros até o risco ser controlado. Mas permanece uma dúvida. Segundo o Copom, a situação piorou desde sua reunião anterior, no começo do mês passado. Se esse é o caso, por que a taxa básica subiu apenas 0,25 ponto porcentual, metade da elevação aprovada nas sessões de janeiro e de março?

O aumento de 0,25 ponto foi decidido por 5 votos contra 2. Os diretores vencidos propuseram 0,5 ponto de ajuste. Segundo a ata, a maioria dos membros levou em conta as medidas tomadas anteriormente - elevações de juros e restrições ao crédito. Essas medidas, segundo o julgamento predominante, ainda levariam algum tempo para produzir efeitos sensíveis.

O argumento seria muito razoável, em outras circunstâncias. O efeito de medidas monetárias normalmente só aparece depois de transcorrido algum tempo. Mas o cenário examinado pelos membros do Copom antes da votação continha alguns detalhes especialmente inquietantes. Não houve, desde a reunião anterior, apenas continuação de pressões inflacionárias. Houve uma piora sensível das condições de formação dos preços. A insegurança no quadro internacional foi agravada pela instabilidade no Norte da África e no Oriente Médio. As cotações das commodities continuaram instáveis. A contaminação dos demais preços, no mercado interno, prosseguiu. A demanda no mercado brasileiro continuou - e continua - elevada, pondo em xeque a capacidade de oferta. As medidas tomadas até agora, reconheceram os diretores do BC, foram insuficientes para impedir a expansão do crédito, embora possam ter contido sua velocidade. O nível de ocupação da capacidade instalada continua muito alto nas indústrias - um importante sinal de alerta.

Mesmo com sua linguagem arrevesada, a ata é bastante clara quanto aos motivos de preocupação. Todos os cenários prospectivos - montados pelos técnicos do BC ou por economistas do setor privado - continuam muito ruins. Segundo o texto, o Copom reconhece um “nível de incerteza acima do usual” no ambiente econômico. Além disso, identifica “riscos” para a “concretização de um cenário em que a inflação convirja tempestivamente para o valor central da meta”. Ou, traduzindo para linguagem corrente: pelos dados atuais, vai ser muito difícil baixar a inflação para a taxa anual de 4,5% até o fim de 2012.

Em relação às contas públicas, a linguagem é um pouco menos diplomática do que tem sido há vários meses. Segundo a ata, os membros do Copom tomam como pressuposto o alcance das metas fiscais fixadas para este e para o próximo ano, sem ajustes (isto é, sem os descontos usados nos últimos anos para melhorar o resultado). As atas têm registrado normalmente esse pressuposto. É uma espécie de política de boa vizinhança entre o BC e o Ministério da Fazenda. Mas desta vez há alguns acréscimos.

A ata menciona, além da expansão do crédito, os “impulsos fiscais aplicados na economia nos últimos trimestres” como uma das causas da demanda elevada. Além disso, acentua a importância, para a contenção dos preços, da efetiva geração dos superávits primários prometidos pelo Executivo. Há um processo de consolidação fiscal, acrescentam os autores da ata, cautelosamente. Mas o dado importante é o lembrete: o controle da inflação depende também da arrumação das contas do governo.

O quadro apresentado é tao preocupante quanto poderia ser qualquer cenário realista montado por um técnico independente. Além disso, os dirigentes do BC reconhecem, segundo o texto, a gravidade do problema. Falta conferir se agirão de acordo com esse reconhecimento, executando uma política de rigor proporcional à gravidade do desafio.

Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

quinta-feira, 28 de abril de 2011

FRASES

FRASES.

"o meu governo está DIUTURNAMENTE, E ATÉ NOTURNAMENTE, atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier, e fazendo permanente análise dela”.


A frase é de nossa presidente, Dilma Roussef,durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Ela estava calada... Mas voltou, voltou, voltou para nos trazer alegria.

Vamos a uma pequena aula, e de graça, com Reinaldo Azevedo:

O adjetivo “diuturno” não se refere a “dia” — não é sinônimo, por exemplo, de “diariamente” ou de “dia após dia”. O “diuturno” é aquilo que se prolonga no tempo, que subsiste, de dia ou de noite. Uma preocupação diuturna vai além das 18h, atravessa a noite e a madrugada. Se Guido Mantega, por exemplo, tem um “problema diuturno”, ele certamente dormirá antes de resolvê-lo. É o mesmo significado do adjetivo “diutinus”, em latim.

Ensina Francisco Torrinha, no “Dicionário Latino Português”, que o adjetivo “diuturnus”, sinônimo de “diutinus”, sofreu a influência de “diurnus”. Resulta do cruzamento dessas duas palavras, mas o significado permanece inalterado: é aquilo que se prolonga no tempo, jamais o que acontece durante o dia.

Assim, "prafrentemente", Dilma pode se contentar com o “diuturnamente” para designar o modo como ela se ocupa da inflação, embora, muito "guidamente", o governo pareça não saber o que fazer nem diária nem noturnamente… Culpa da tal “expansão intensa da liquidez internacional”. Obviamente!


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Oxi: uma droga mais letal que o crack.

Oxi: uma droga mais letal que o crack.


Por Carolina Benevides, no Globo on-line:

As ruas de Rio Branco são hoje um retrato da degradação provocada por uma nova droga, mais letal do que o crack, que está se espalhando pelo Brasil: o oxi, um subproduto da cocaína. A droga chegou ao país pelo Acre. Na capital, ao redor do Rio Acre, perto de prédios públicos, no Centro da cidade, nas periferias e em bairros de classe média alta, viciados em oxi perambulam pelas ruas e afirmam: “Não tem bairro onde não se encontre a pedra”.

O oxi, abreviação de oxidado, é uma mistura de base livre de cocaína, querosene - ou gasolina, diesel e até solução de bateria -, cal e permanganato de potássio. Como o crack, o oxi é uma pedra, só que branca, e é fumado num cachimbo. A diferença é que é mais barato e mata mais rápido.

A pedra tem 80% de cocaína, enquanto o crack não passa de 40%. O oxi veio da Bolívia e do Peru e entrou no país pelo Acre, a partir dos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. Hoje está em todos os estados da Região Norte, em Goiânia e em Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal, em alguns estados do Nordeste e acaba de chegar a São Paulo. No Rio, os primeiros relatos de que a pedra pode ser encontrada na capital também já começaram a aparecer. Mas a polícia ainda não registrou apreensões.

Estado que faz fronteira com o Peru e a Bolívia - os maiores produtores de cocaína do mundo - e ainda próximo à Colômbia, o Acre há tempos virou rota do tráfico internacional. De uns anos para cá, a facilidade com que a base livre de cocaína cruza as fronteiras fez com que o oxi tomasse conta da capital e de pequenos municípios. A pedra age rápido: viciados dizem que não leva 20 segundos para sentir um “barato” e que em cinco minutos a pessoa já está com vontade de usar de novo. Fumado, geralmente em latas de bebida ou em cachimbos como os que servem para o crack, o oxi tem potencial para viciar logo na primeira vez e é uma droga barata: é vendida em média por R$ 5 e até R$ 2.

“Quando a Bolívia se tornou produtora, o preço caiu e a cocaína se difundiu no Acre. A realidade é que o oxi é barato, está espalhado por Rio Branco e tem potencial para se espalhar por todo o Brasil, já que a base livre de cocaína está em todos os estados do país e já foi apreendida em todos os lugares. O oxi não precisa de laboratório para ser produzido, e isso facilita a expansão” , diz Maurício Moscardi, delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal no Acre, que em 2010 apreendeu no estado quase 300 quilos de base livre de cocaína.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidencia
MST invade Secretaria da Agricultura na Bahia.
O que o governo faz? Dá uma churrascada todo dia pra galera.... (é sério)!


Por Biaggio Talento, da Agência A Tarde.
O governo da Bahia está fornecendo gratuitamente 600 quilos de carne por dia e verduras para alimentar os cerca de 3.000 sem-terra que invadiram o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador, na última segunda-feira. Só com a carne, o gasto diário é de cerca de R$ 6 mil, considerando o quilo do produto de segunda a R$ 10. Além disso, foi oferecida aos invasores uma infraestrutura com 32 banheiros químicos, dois chuveiros improvisados e toldos - tudo pago com dinheiro público.

Nesta quinta-feira, no acampamento no pátio da secretaria, militantes do MST preparavam carne de sol em um varal improvisado. No Nordeste, a carne de sol é feita artesanalmente.

Enquanto era tratado com cortesia na capital do estado, o MST invadia nesta quinta-feira, em Juazeiro, a 500 quilômetros de Salvador, a Fazenda Lastro, completando 40 propriedades rurais ocupadas, só na Bahia, desde o início do Abril Vermelho. Cerca de 80 famílias de sem-terra participaram da invasão. O MST tem a meta de ocupar 50 fazendas na Bahia até o fim do mês.

Na ausência do governador Jaques Wagner (PT) e do secretário de Agricultura, Eduardo Salles, que acompanham a presidente Dilma Rousseff na viagem à China, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Zé Netto (PT), tentou explicar a hospitalidade oferecida aos sem-terra: ” O MST é um movimento importante, não é nosso adversário, não pode ser tratado com violência. Esse tipo de notícia é melhor para nós (do governo). Pior seria a outra (de que foram tratados com violência).”

Bem alimentados, os integrantes do MST só pretendem deixar o prédio da secretaria quando tiverem do governo baiano a garantia de que suas 15 reivindicações serão atendidas. A pauta inclui assistência técnica e infraestrutura nos 117 assentamentos baianos controlados pelo MST, ou seja, construção de escolas, sistemas de fornecimento de água, 700 quilômetros de estradas e desburocratização do acesso a crédito agrícola.

O clima de camaradagem entre os sem-terra e a Secretaria de Agricultura se mantém após uma semana de ocupação. A diretora-geral da secretaria, Jucimara Rodrigues, confirmou a instalação dos banheiros químicos para os sem-terra. Além disso, foram fornecidos lonas, toldos, água e chuveiros. Enquanto a secretaria fornece 600 quilos de carne diários e verduras, os invasores do MST levaram alimentos básicos, como arroz e feijão.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidencia

segunda-feira, 18 de abril de 2011

“Não [se] entra na casa das pessoas para ver se tem dengue? Tem que ter uma maneira de entrar na casa das pessoas para desarmar a população”.


Essa estupidez aí em cima foi dita por um Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Luiz Fux concedeu na quinta uma entrevista a Débora Santos, do Portal G1, e falou essa merda que se vê aí.

Ministro, se assim for, espero que minhas petições não passem por vossas mãos.
Vá ler a nossa Constituião vá, Ministro!

A entrada forçada nas casas ou mesmo através de mandados judiciais expedidos sem causa manifesta violariam quantos dispositivos Constitucionais?


Eu ajudo, Ministro, com a Constituição:

"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial:
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.".


O Direito, Caro Ministro, só pode ser encontrado na Lei, e só na Lei!


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Mumm-Ra - o de vida eterna - propõe realização de plebiscito

Mumm-Ra - o de vida eterna - propõe realização de plebiscito.
Quem paga? Pergunta idiota......



Acompanhem editorial do Estadão.

Numa explícita demonstração de oportunismo político, com o qual tenta reconstituir alguns traços de sua desgastada imagem popular, o presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), apresentou - com o generoso e igualmente oportunístico apoio de 26 de seus pares, incluindo os líderes dos partidos governistas - projeto de decreto legislativo que convoca novo plebiscito nacional no qual a população dirá se concorda ou não com a proibição da venda de armas de fogo e munição no País.

Trata-se de matéria vencida, sobre a qual a população já deu sua opinião muito clara. Em outubro de 2005, convocados para manifestar-se sobre a proibição do comércio de armas de fogo, os eleitores deram esmagadora vitória ao “não”, que obteve 64% dos votos, contra 36% favoráveis à proibição. Portanto, se o projeto for aprovado pelas duas Casas do Congresso, os brasileiros terão de se manifestar novamente, no dia 2 de outubro, sobre questão que já resolveram de maneira tão peremptória. Um desperdício de tempo e dinheiro público.

A questão só está sendo trazida ao debate por interesse pessoal de quem tenta aproveitar um momento de grave preocupação social com a segurança pública, provocada pelo bárbaro assassínio, cometido por um psicopata, de 12 estudantes na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro. Políticos espertos não perdem a oportunidade para, em nome de boas causas, mas mesmo à custa da razão e do bom senso, e às vezes até dos princípios, apresentar-se ao público como autores de uma iniciativa salvadora.

A proibição da venda de armas de fogo é uma dessas ideias que de tempos em tempos ressurgem. Desta vez, esclareceu o senador maranhense do Amapá, não se propõe um referendo, como foi a consulta popular de 2005, porque, nesta modalidade, o eleitor é chamado a decidir sobre algo que já existe. “O plebiscito é para consultar (a população) sobre se nós podemos ou não modificar lei que já existe”, completou Sarney.

Esta explicação sobre a diferença entre referendo e plebiscito é a única coisa útil na iniciativa de Sarney. A proposta, em si, é inútil. Por que chamar novamente a população para se manifestar sobre algo a respeito do qual já deu sua opinião clara há seis anos? Desde então não mudaram as regras do convívio social, nem o quadro da criminalidade que atormenta o País, nem as políticas do governo para conter a violência e o banditismo, a ponto de justificar nova consulta.

Lembre-se, a propósito, que uma consulta popular tem custos para os contribuintes. O referendo de 2005 custou R$ 252 milhões aos cofres públicos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Por que não utilizar o dinheiro para melhorar as condições operacionais dos órgãos de segurança pública, em vez de realizar uma consulta desnecessária?

A nova consulta é improcedente não apenas porque a resposta já é conhecida, mas, sobretudo, porque uma eventual proibição do comércio de armas de fogo não impedirá que os criminosos continuem a obtê-las pelos mesmos métodos que utilizam hoje. Bandidos em geral não usam armas legalizadas, muito menos registradas em seu próprio nome. Psicopatas com impulsos homicidas - como foi o caso do autor do morticínio em Realengo -, tampouco. Eles as adquirem no mercado clandestino e é isso o que, com ou sem proibição, continuarão a fazer.

Ninguém contesta que a circulação de armas de fogo deve ser rigorosamente controlada pelas autoridades. Mas sua atenção deve estar centrada no combate ao comércio ilegal. Aí está, de fato, um dos caminhos importantes para reduzir a criminalidade. A proibição do comércio de armas é apenas “uma cortina de fumaça”, para desviar a atenção dos problemas de segurança pública, como observou o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante.

Além disso, a proibição desarma o cidadão honesto, sem desarmar o criminoso. Não reduz a criminalidade e fere direitos e garantias individuais, como o exercício da legítima defesa por quem é ameaçado por um bandido armado. Na busca apenas de votos e prestígio, os que propõem a proibição omitem esses aspectos de sua proposta.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

9 aeroportos não ficarão prontos para a Copa de 2014

9 aeroportos não ficarão prontos para a Copa de 2014.


Abril.com:

Brasília - As obras de ampliação de nove dos 12 aeroportos em funcionamento nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de Futebol de 2014 não deverão ser concluídas até o início do evento esportivo. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a situação é preocupante. A demora nas obras também já motivou críticas do presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter.

De acordo com os responsáveis por uma nota técnica divulgada hoje (14), em Brasília (DF), considerando-se os prazos médios para elaboração de projetos, obtenção de licenças obrigatórias, realização de licitações públicas e início do serviço, “muito provavelmente não será possível concluir a maioria das obras de expansão dos terminais aeroportuários até a Copa de 2014”.

Segundo o Ipea, além dos nove terminais já em operação, o Aeroporto Internacional São Gonçalo do Amarante (RN), próximo à capital Natal, que ainda está em construção, não deve ficar pronto antes de junho de 2014.

De acordo com os técnicos do Ipea, uma obra de infraestrutura em transportes leva em média 92 meses para ficar pronta, ou seja, mais de sete anos. Assim, com base em informações sobre a atual situação de cada aeroporto, fornecidas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os técnicos do Ipea estimam que as obras dos aeroportos de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Campinas (SP) e Cuiabá (MT), todos ainda em fase de elaboração de projeto, não estarão prontas antes de 2017.

Nos aeroportos de Confins (MG) e de Porto Alegre (RS), embora o projeto de reforma já esteja pronto, as obras devem demorar cerca de seis anos e meio para serem concluídas.

O aeroporto de Curitiba (PR), diz a nota técnica, teria condições de receber os jogos desde que “tudo dê certo e as obras começassem em janeiro deste ano”. De acordo com o site da Infraero, os projetos de ampliação do pátio e da pista de táxi, apresentados pelas construtoras que disputam o serviço, ainda estão sendo analisados, assim como as planilhas dos projetos de ampliação do terminal de passageiros. Já o Galeão (RJ), que está em obras, encontra-se em uma situação considerada adequada. Mesmo caso de Recife (PE), onde a previsão é de que seja construída apenas uma torre de controle.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Campanha contra o desarmamento

Campanha contra o desarmamento.


Será que a Ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, vai fazer campanha em favor do desarmamento?

Em 2008 a Ministra era candidata ao Governo de Porto Alegre e recebeu R$75 mil da Taurus, fabricante de armas, como doação de campanha.

A Taurus também doou R$10 mil para Luciana Genro, do PSOL, filha do governador Tarso Genro (PT).


As doações foram legais e declaradas.
Vamos aguardar: Luciana e Maria do Rosário serão coerentes e éticas ou tenderão ao falso moralismo?


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Armas de fogo - Vamos a alguns números

Armas de fogo. Vamos a alguns números:


Nos Estados Unidos estima-se que hajam 240 milhões de armas de fogo. No Brasil, a estimativa é de17 milhões de armas.
O índice de homicídios entre os norte americanos é de 6 por 100 mil habitantes; no Brasil, é de 26 por 100 mil (mapa da violência - é só pesquisar no google).
São números oficiais, estastísticas sobre homicídio doloso.

Com relação às mortes acidentais:
Vamos utilizar estatísticas norte americanas porque, até onde sei, no Brasil não temos levantamento semelhante.

Fonte: National Safety Council.

Eis as causas de 35.179 mortes consideradas acidentais:
13.956 - quedas
8.461 - envenenamento
4.350 - afogamento
3.761 - acidente com fogo
1.225 - armas de fogo

Os dados sobre morte acidental de crianças entre zero e 14 anos são estes:
- veículos motorizados - 3.059
- afogamento - 1.060
- acidente com fogo - 833
- asfixia mecânica - 459
- ingestão de alguma comida ou objeto - 213
- armas de fogo - 181

Será que passou pela cabeça dos norte americanos proibir piscinas, fósforos, isqueiros, veículos motorizados, etc....?

Estão aí alguns números para que sirvam de análise. Alguns aproveitadores querem fazer politicagem em cima de 12 cadáveres, como se a venda legal de armas tivesse relação com o ato de um psicopata assassino.

Tratem de combater a venda ILEGAL de armas, desarmando os bandidos e fscalizando as fronteiras, ao invés de torrar a paciência do cidadão de bem, pressionando-o a entregar uma arma adquirida licitamente.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

quarta-feira, 13 de abril de 2011

"Estamos otimistas que esta tragédia não foi em vão. Ela vai nos ajudar a construir um país sem armas”.


Esta é a declaração de Antonio Rangel, representante da entidade Viva Rio.
É o lixo ético! O bacana vem fazer politicagem em cima de 112 crianças mortas....
A fala ficaria bem na boca de um terrorista islâmico!
Agora tentam impor restrições à venda LEGAL de armas no Brasil, como se isso tivesse alguma relação com a tragédia.
O tráfico de armas é praticamente livre, sem fiscalização nas nossas fronteiras, e esses mártires da moral agora querem desarmar o cidadão de bem....
É a lógica do idiota.... Se o assassino tivesse usado uma faca para matar proibiria-se a venda de facas?
Tenham a santa paciência! É esse tipo de gente que, afinado com posicionamentos do Zé Sarney (o de vida eterna), que se diz representante da sociedade civil.
Vai catar coquinho.... Já tivemos um referendo sobre a questão!
Então agora uma onda de oportunistas vigaristas querem impor uma agenda? A do desarmamento?
Provem que o COMÉRCIO LEGAL de armas , no Brasil, tem relação com a tragédia no Rio de Janeiro, aí voltamos ao assnto.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Comissão de horrores do Senado que debate reforma política aprova mais uma estupidez. Contra os fatos, contra a história, contra a lógica da democracia


Reproduzo excelente texto de Reinaldo Azevedo, em seu blog na data de hoje:



Há até gente de boa-fé que ainda não entendeu a natureza do debate e então se pergunta: “Mas qual é o problema do politicamente correto? Não é melhor ser correto do que incorreto?” Pois é… O sentido das palavras trai a verdade das coisas. O problema do politicamente coreto, queridos, está em obrigar a velhinha a atravessar a rua, ainda que ela não queira, só porque um grupo se juntou e decidiu que atravessar a rua é o melhor para ela, entenderam?

A comissão do Senado que aprova propostas para serem debatidas na reforma política está produzindo um monstro pavoroso. Já acatou o voto em lista (aquele sistema que tornaria Delúbio Soares um de nossos mais ilustres representantes), o financiamento público de campanha (que pretende assaltar o seu bolso) e, agora, a alternância entre homens e mulheres na tal lista, de modo a garantir 50% de mulheres “candidatas”. Escrevo entre aspas para chamar a atenção para o sentido deturpado da palavra — embora não goste muito do recurso. Com voto em lista, o eleitor nem verá a cara dos futuros deputados. Logo, não se candidata a porcaria nenhuma!

Hoje, a lei obriga que 30% dos candidatos dos partidos sejam mulheres. Muitas legendas têm recorrido à Justiça Eleitoral pedindo licença especial para preencher as vagas com homens mesmo porque não têm conseguido o número necessário de moças interessadas. E a comissão decidiu fazer o quê? “Ah, não! Se não conseguem nem 30%, então agora queremos 50%”. É assim que a lógica funciona em Banânia!


É claro que, se o sistema de listas for aprovado, talvez fique mais fácil, não é? Homens e mulheres poderão ser eleitos sem levantar o traseiro da cadeira. Basta botar alguns puxadores de voto para fazer campanha para o partido, e o resto estará decidido. Lula, por exemplo, seria, assim, um Mega-Tiririca. Popular, sairia pelos palanques do PT Brasil afora — e, sobretudo, no palanque eletrônico — e diria: “Votem no PT”. Muitos seguiriam a sua orientação, sem saber quem estariam mandando para a Câmara. Até Dona Mariza seria deputada com a força de suas idéias.


A proposta é também estúpida porque vai contra os fatos. Tanto não há preconceito contra a mulher na política que temos uma presidente da República, que decidiu ser chamada “presidenta”. Ela ascendeu ao topo do partido sem dificuldades (ok, Lula mandou, mas ele manda em todo mundo por lá), e a maioria daqueles que votaram acharam que ela tem condições de presidir. Por que precisa o estado brasileiro ajudar a velhinha a atravessara rua? É um despropósito!

Aberta a alternância de homens e mulheres, pergunta-se: e as demais categorias? É questão de tempo. A lista ficaria assim: uma mulher heterossexual branca, um homem heterossexual branco, uma mulher homossexual branca, um homem homossexual branco, uma mulher heterossexual negra, um homem heterossexual negro, uma mulher homossexual negra, um homem homossexual negro… E por aí afora! O Brasil seria dividido em corporações de gênero, de cor da pele, de sexualidade, permitindo as mais várias intersecções… Ora os homossexuais se uniriam em defesa de uma proposta não necessariamente aceita pelos heterossexuais, que, no entanto, poderiam se dividir em razão da cor da pele ou do gênero. A democracia como valor universal iria morar na casa do sr. Carvalho. A tendência desse Parlamento seria a paralisia.

A comissão aprovou também um referendo para saber se a população apoiaria ou não o voto em lista. É… Será uma coisa interessante… Ao menos é a chance de a brasileirada saber que porcaria é essa!

Conforme previ aqui há algum tempo, a reforma política tinha tudo para piorar o que já era ruim.
PARA NÃO ESQUECER - Quem comada a comissão é o PT. As propostas que estão sendo aprovadas são as do partido.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Kátia Abreu discursa no Senado

Kátia Abreu discursa no Senado.


A senadora Kátia Abreu discursou ontem.
Gosto de acompanhar e destacar a atuação da senadora porque é uma das mentes mais lúcidas e atuantes da política brasileira.

Kátia Abreu é senadora pelo DEM de Tocantins.
Qualquer hora posto o histórico político dela aqui no blog.


Acompanhem aí trechos do discurso:


Fim de um ciclo
A história contemporânea brasileira se move por ciclos. Tivemos o período militar, de 1964 a 1984; a redemocratização, a partir de 1985; e o período pós-constituinte, a partir de 1988. Nele estamos há 23 anos. Desde então, foram nada menos que seis eleições presidenciais diretas, em que dois partidos, que pouco diferem em conteúdo programático, se alternaram no poder: o PSDB e o PT. Ambos se apresentam como partidos de viés de esquerda - um é social-democrata; o outro professa um socialismo reformista.

PSDB e PT buscaram alianças conservadoras
para chegar ao poder, ambos se valeram da mesma estratégia, de buscar alianças conservadoras, que lhe eram doutrinariamente opostas, mas que lhe favoreciam a chegada ao poder. O PSDB aliou-se ao PFL, hoje DEM, enquanto o PT aliou-se ao Partido Liberal, de José Alencar. Essas alianças, no entanto, não abriram espaço para que o pensamento liberal ocupasse, ainda que parcialmente, a cena política.

Romper com a bipolaridade e o frentismo
É preciso romper com esse círculo vicioso, herança ainda dos tempos do autoritarismo, que impôs ao quadro partidário brasileiro um caráter bipolar e frentista. No período militar, tínhamos de um lado uma frente de alianças em favor do regime; de outro, uma frente oposicionista, que ia da direita à esquerda. Naquela circunstância, de luta contra a ditadura, era o jeito. Mas veio a redemocratização e, com ela, o pluripartidarismo, que, no entanto, não rompeu com a estratégia das frentes híbridas, que desde então submetem a coerência doutrinária aos interesses fisiológicos e imediatistas de exercício do poder. O poder pelo poder, em que todos perseguem apenas a vitória eleitoral, sem a contrapartida de compromissos programáticos, morais ou filosóficos.

Novo ciclo
Cumpre, pois, que se inicie desde já um novo ciclo na vida política brasileira, em que se dê conteúdo doutrinário à democracia, em que cada agente político expresse convicções e seja cobrado pela fidelidade que tem a elas - e não a cargos e interesses menores. Isso não se resolve apenas com reformas nas leis que regem o sistema político. Mais que a reforma política, é preciso reformar a mentalidade dos agentes políticos. A nossa mentalidade.

Democratas
Tenho pelo Democratas respeito e reconhecimento pelo papel que desempenhou no processo de redemocratização, desde sua origem, em 1984, quando Partido da Frente Liberal. (…) Considero, porém, que a parceria que nos uniu chegou ao fim. Atuação partidária hoje tem concepção distinta da minha no que se refere não apenas à prática interna da democracia, mas à postura de independência em relação ao quadro presente da política brasileira.

Os R$ 545 do mínimo
Fui criticada quando aqui votei pelo salário mínimo de R$ 545. Mas, na mesma ocasião, votei contra uma medida provisória que pretendia capitalizar o BNDES. Em ambas as ocasiões, votei tendo em vista a defesa de um princípio que o DEM e eu sempre postulamos: a responsabilidade fiscal. E assim entendo que deva ser. Um partido deve, acima de tudo, ter caráter, ser fiel a seu programa.

Governista ou não?
É evidente que as forças políticas que sustentam o atual governo filiam-se a uma corrente de pensamento distinta da minha. No essencial, divergimos, o que não impede que, em alguns momentos, possamos convergir.

Classe média
O que constatamos é que o Brasil está no limiar de um novo tempo - e que só avançará se a política assimilar os novos paradigmas que lhe estão postos. E o principal é este: é preciso nitidez de compromissos. Não é admissível que a quinta economia do planeta, com o amplo horizonte que neste momento a ela se descortina no cenário mundial, não exerça interlocução com sua própria sociedade. Há um amplo segmento de cerca de 110 milhões de brasileiros da classe média órfãos dessa interlocução.

Economia de mercado
Nosso ideário consagra a defesa da economia de mercado, como único regime capaz de gerar riqueza e sustentabilidade, sem as quais não se erradica a pobreza. Não cremos no Estado-empresário, que consideramos um falso brilhante. A experiência do socialismo real, nos diversos países que o adotaram, o evidencia. Ficaram mais pobres que antes. Nossa postura e votos, no Legislativo, levará sempre isso em conta. Quando esses postulados forem favorecidos, não poderemos nos opor. Quando forem contrariados, combateremos. Mas não só. A defesa do capital e da livre empresa nem é a maior urgência brasileira, já que dispõem de suas próprias defesas e nem chegaram a ser ameaçados pelos governos do PSDB e do PT.

Liberdade individual e patrulha de pensamento
O que vemos como urgência - e isso faz parte da reforma das mentalidades na política - é a defesa da liberdade individual, da liberdade de pensamento, liberdade para fazer suas escolhas (Liberalismo = Liberdade). Vemos cada vez mais o país sendo submetido à ação das patrulhas do pensamento, que impõem os dogmas do politicamente correto, criminalizando os que deles divergem. Liberdade de pensamento é o convívio civilizado com as idéias com que não concordamos, mesmo com as que eventualmente abominamos, nos limites da lei. Ser tolerante é tolerar o intolerável.

Socialismo, fascismo e estado intruso
Socialismo e fascismo, sim, têm algo em comum: o culto ao Estado, que, em ambos os casos, deixa de servidor do cidadão para tornar-se seu dono, intrometendo-se crescentemente em questões inerentes à vida privada e ao arbítrio das famílias. É contra esse estigma ideológico, falso como uma nota de três reais, que combateremos. O termo “social” que adicionamos ao nome do partido indica que essa preocupação com as famílias de baixa renda ou sem renda nenhuma não é monopólio de ninguém e está longe de ter dono.

Capitalismo é que acaba com a pobreza
Como produtora rural e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, posso afirmar - e os números nesse sentido são eloquentes - que o capitalismo no campo é o mais eficaz fator de erradicação da pobreza neste país. Se hoje temos superávits contínuos e crescentes na balança comercial; se temos hoje uma classe média rural em expansão; se oferecemos a melhor e mais barata comida do mundo; se hoje deixamos de importar alimentos, como o fazíamos há quatro décadas, e disputamos esse segmento do comércio internacional - não há dúvida de que isso se deve ao ambiente de livre competição que se estabeleceu no campo.

Contra a estratégia gramsciana
E isso apesar do combate sistemático que sofremos de grupos ideológicos, que insistem em nos associar ao atraso e à perversão política, como supostos herdeiros de uma mentalidade colonial. Os fatos conspiram contra essa versão, que, no entanto, continua a ser sustentada, inibindo o livre trânsito das idéias, falsificando-as. A hegemonia do pensamento esquerdista, que a estratégia gramsciana de revolução cultural inoculou na academia, estabeleceu a ditadura do pensamento.

Academia amordaçada
Quem hoje se sente à vontade, nas universidades e meios culturais, de se apresentar como sendo de direita ou liberal? Será renegado e excluído do debate, como um pária. E isso é trágico. Torna a democracia um engodo, um debate entre iguais, que deriva para uma luta por cargos. Nada mais. É para romper com esse paradigma e permitir que a sociedade brasileira - sobretudo sua classe média -, que se tem mostrado avessa à agenda comportamental do politicamente correto, que o PSD entra em cena.

A sociedade é maior que os grupos de pressão
As entidades representativas da sociedade civil têm seu papel, seu valor e seu espaço. Mas não podem monopolizar ou tutelar o debate. Representam parcelas da sociedade, mas não o todo. As minorias, ambientalistas ou produtores rurais não são segmentos isolados, com interesses que devam se sobrepor ao conjunto do qual fazem parte. Suas demandas têm que estar em sintonia com o todo e a ele se submeter. Não são intocáveis, nem inquestionáveis.



Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

terça-feira, 5 de abril de 2011

Michel Temer suspeito de corrupção

Michel Temer suspeito de corrupção.


Na Folha, por Breno Costa e Fernando Rodrigues:


O vice-presidente Michel Temer é investigado em inquérito no Supremo Tribunal Federal sob a suspeita de participar de um esquema de cobrança de propina de empresas detentoras de contratos no porto de Santos (SP). O caso chegou ao Supremo em 28 de fevereiro e na semana passada seguiu para a apreciação da Procuradoria-Geral da República, que poderá determinar a realização de novas diligências. A Folha teve acesso ao inquérito, que está no STF porque Temer tem foro privilegiado como vice-presidente. Os documentos do caso informam que os crimes sob investigação são corrupção ativa e corrupção passiva. A Procuradoria da República em Santos pediu que o caso fosse remetido ao tribunal em 15 de setembro, durante a campanha eleitoral.

Presidente nacional do PMDB, Temer já havia sido escolhido para formar chapa com Dilma Rousseff (PT). No texto enviado ao STF, a procuradora Juliana Mendes Daun diz que “Temer figura efetivamente como investigado neste apuratório”. O vice-presidente nega ter recebido suborno e critica o trabalho da polícia e da procuradora. Em 2002, o então procurador-geral da República Geraldo Brindeiro determinou o arquivamento de um processo administrativo preliminar sobre o caso. Mesmo assim, a Polícia Federal instaurou um inquérito em 2006, já com citação ao nome de Temer como eventual beneficiário de pagamento de propinas. Segundo a Folha apurou, a Justiça ordenou a quebra de sigilo fiscal de suspeitos e autorizou a investigação a instalar escutas telefônicas.

PLANILHAS
A polícia reuniu indícios de que empresas distribuíram propinas para vencer concorrências para exploração de áreas do porto de Santos, administrado pela Codesp (Companhia de Docas do Estado de São Paulo). O órgão, hoje comandado pelo PSB, era área de influência política do PMDB e de Temer, então deputado federal. Foi o partido que indicou o presidente da Codesp entre 1995 e 1998, Marcelo de Azeredo, o primeiro alvo das investigações da polícia. Em 2000, a ex-mulher de Azeredo, Érika Santos, entrou com processo de dissolução de união estável na Vara da Família em Santos. Nesse processo, ela juntou planilhas e documentos que indicavam, segundo o inquérito, o repasse de propinas que teriam sido pagas por duas empresas, Libra Terminais S/A e Rodrimar S/A


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

A senadora Kátia Abreu deixa o DEM para filiar-se ao PSD

A senadora Kátia Abreu deixa o DEM para filiar-se ao PSD.

Acompanhem trecho de sua entrevista. Por João Bosco Rabello, no Estadão:


Por que deixar o DEM?
Em busca de uma tribuna mais eficaz para defender meu ideário. O DEM cumpriu missão histórica admirável, viabilizando a transição democrática com Tancredo Neves e José Sarney, e garantindo a estabilidade dos três governos seguintes. Mas vive turbulência interna. Deixo o partido, mas não mudo: as ideias e objetivos são os mesmos.

Se é assim por que não foi possível uma solução interna?
O convívio partidário é como um casamento. Quando o desgaste ultrapassa determinado ponto, em que a confiança é atingida, não adianta insistir. O DEM não pratica internamente a democracia que prega externamente. Se mostra constrangido em assumir o ideário liberal.

O PSD surge num contexto que já abriga 27 legendas. Não há partidos demais?
Não é questão de quantidade, mas de qualidade. O quadro partidário brasileiro passará inevitavelmente por um rearranjo. O PSD apenas deu a partida. Outras siglas surgirão, outras desaparecerão. É questão de tempo.

Mas o PSD já nasceu provisório, anunciando fusão com o PSB.
O PSD nasce com ânimo definitivo, para ocupar um espaço que precisa ser preenchido no cenário partidário: os ideais da economia de mercado e do Estado de Direito. Será o partido da classe média, que se expandiu desde o Plano Real e hoje reúne mais de 100 milhões de brasileiros.

Por que o PSD desistiu da fusão com o PSB?
A ideia de fusão foi apenas uma hipótese inicialmente colocada, em ambiente de tempestade de ideias, em decorrência das dificuldades operacionais de se criar uma nova legenda. Mas, na medida em que se aprofundou a discussão, foi posta de lado. Eu mesma jamais pensei em ingressar num partido cujo ideário é bem distinto do meu.
(…)
O prefeito Kassab se definiu como um político “de centro, com uma leve tendência para a esquerda”. E a sra.?
Kassab, ao mencionar essa tendência à esquerda, quis enfatizar sua preocupação com o social, não estabelecer um vínculo ideológico. Ele é um homem da economia de mercado, que sabe dos benefícios sociais que ela gera onde é de fato praticada. Esse é um mito que precisa ser desfeito: o de que a preocupação com o social é monopólio dos socialistas, da esquerda. Não é.

Mas seu vínculo com o agronegócio é frequentemente interpretado como uma contradição com o discurso social.
Essa é mais uma falácia dos que querem atribuir aos socialistas o monopólio do bem e vilanizar seus adversários. Os produtores rurais, que tenho a honra de representar, são muito mais eficazes na erradicação da pobreza que os seus críticos. São responsáveis pela produção da melhor e mais barata comida do mundo, gerando emprego e renda.

Outra leitura é a de que o partido será linha auxiliar do governo.
Faremos oposição, mas não como um fim em si mesmo. Oposição não é empresa de demolição. Quem assim pensava e agia era o PT. Oposição é parte da ação governativa.
(…)
Diz-se que uma das condições de seu ingresso no PSD foi a garantia de presidi-lo.
O PSD não terá dono. Queremos um partido que tenha nas prévias um instrumento para decisões.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Ainda a Vale

Ainda a Vale.


Em 10 anos, Roger Agnelli levou o faturamento da Vale de US$ 4 bilhões para US$ 46,4 bilhões; transformou-a na maior produtora de ferro do mundo; fez dela a segunda maior mineradora do mundo; levou as suas ações a uma valorização de 1.583%…

O Conselho de Administração da Vale é controlado pela Valepar S.A, que detém 53,3% do capital votante (33,6% do capital total). Por sua vez a constituição acionária da Valepar é a seguinte: Litel/Litela (fundos de investimentos administrados pela Previ) com 58,1% das ações, Bradespar com 17,4%, Mitsui com 15,0%, BNDESpar com 9,5%, Elétron (Opportunity) com 0,02%.

O PT, através de Guido Mantega, e sob a batuta de Dilma, pressionou fortemente o Conselho de Administração para que Agnelli fosse demitido.

Isso não cheira bem! Aliás, isso me parece até absurdo!
Estivéssemos numa democracia séria e o demitido seria.... Guido Mantega!

Não tem o menor cabimento a interferência do governo (ou de um partido político) numa empresa privada.
Não tem o menor cabimento que o Conselho de Administração ceda à pressão pela demissão.

Como eu disse, isso não cheira bem.....
Vamos acompanhar o desenrolar dessa história.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Um novo modelo de estatização

PT continua ingerência na Vale.
Um novo modelo de estatização.


Po Reinaldo Azevedo:
A Folha informa na edição deste sábado que Roger Agnelli não é a única cabeça da Vale que o governo quer pendurar no poste. Junto com ele, sai Carla Grasso, diretora de Recursos Humanos e Serviços Corporativos, que entrou na empresa em 1997, logo depois da privatização, como diretora de pessoal. Quando Agnelli assumiu o comando, em 2001, ela acumulou a direção de RH.
Para os petistas, boa profissional ou não — isso não importa, ou Agnelli continuaria no cargo —, Carla tem dois defeitos: é considerada muito próxima do atual presidente e trabalhou no governo FHC. Ex-mulher de Paulo Renato, ex-ministro da Educação, ela foi secretária de Previdência Complementar na gestão tucana.

Os métodos a que os petistas estão recorrendo já seriam truculentos se a Vale fosse estatal. Mas nem isso ela é. Trata-se de uma empresa privada. Ninguém se atreve a abrir o bico. O governo teria algum poder de retaliação se não fosse atendido. Talvez sim! Mas que se considere: nesse caso, a covardia interessada de quem cede é bem maior do que o poder de quem exige.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente
Otan adverte também opositores de Kadafi e se recusa a armar rebeldes
Uma decisão popsitiva.


Por Andrei Netto, no Estadão:
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou ontem que não fornecerá armas aos rebeldes que lutam contra Muamar Kadafi na Líbia. A decisão foi divulgada por seu secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen, no dia que a entidade assumiu o comando das operações militares na Líbia.

O discurso é contrário ao de líderes políticos dos EUA, França e Grã-Bretanha, que vinham defendendo o reforço do armamento dos opositores de Kadafi. Ao lado do emprego de serviços de espionagem no conflito, o tema desperta divergências entre os membros da coalizão e na ONU.

De acordo com Rasmussen, a Otan assume o comando das operações militares com três objetivos: garantir a zona de exclusão aérea, proteger a população civil e assegurar o cumprimento do embargo de armas na Líbia. “A resolução (1.970) do Conselho de Segurança da ONU é muito clara: ela exige a imposição de um embargo sobre as armas”, afirmou, completando: “Nós estamos lá para proteger o povo líbio, e não para armá-lo”.

O dinamarquês também advertiu os insurgentes para que não tratem populações civis pró-Kadafi com violência. A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, e os ministros das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, e da Grã-Bretanha, William Hague, haviam admitido que a coalizão discutia o fornecimento de material bélico aos insurgentes.

Na quarta, o próprio presidente dos EUA, Barack Obama, não descartou essa possibilidade. Além disso, segundo revelou o jornal The New York Times, assinou uma diretiva presidencial autorizando o emprego de agentes da CIA, o serviço secreto americano, em solo líbio. O MI6 britânico também participa de operações secretas no país.

Hillary chegou a afirmar que a Resolução 1.973, que encarrega a comunidade internacional de usar “todos os meios necessários” para proteger a população civil, autorizaria a entrega do armamento. Em depoimento no Congresso, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, assegurou que Washington não faria a entrega, mas defendeu que outros países o fizessem.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando a piada tem um fundo de verdade?
Quando a verdade tem um fundo de piada?


Reproduzo texto de Augusto Nunes, em seu blog:


Dez maravilhas da fauna do Planalto (1)

IDELI SALVATTI: não sabe colocar uma isca no anzol e imagina que samburá é um tipo de peixe. Virou ministra da Pesca para convalescer num empregão federal da surra sofrida nas urnas de Santa Catarina.

ALOÍZIO MERCADANTE: só domina a ciência da sabujice e seus conhecimentos tecnológicos são insuficientes para operar o twitter sem ajuda. Virou ministro da Ciência e Tecnologia por ter derrapado na candidatura reincidente ao governo de São Paulo.

GARIBALDI ALVES: jamais estacionou numa fila do INSS e enxerga no Ministério da Previdência Social um abacaxi. Foi alojado no primeiro escalão para não atrapalhar a permanência de José Sarney no comando do Senado.

EDISON LOBÃO: não sabe a diferença entre uma tomada e um fusível, acha que raio provoca apagão e só viu as usinas de Angra a bordo de uma lancha. Oficialmente, o ministro de Minas e Energia é um senador maranhense que já foi governador. Na prática, quem está homiziado no gabinete controlado por José Sarney é Magro Velho, comparsa de Madre Superiora.

FERNANDO PIMENTEL: nunca administrou uma empresa privada e só circulou por estabelecimentos comerciais como freguês. Ex-prefeito de Belo Horizonte, virou ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio para não ficar deprimido com o fracasso da candidatura a senador.

FERNANDO HADDAD: liderou duas tentativas de assassinato do Enem. Vai continuar no Ministério da Educação até aprender como se mata uma boa ideia.

MIRIAN BELCHIOR: aprendeu na Casa Civil, incumbida de administrar o PAC, como se faz para atrasar simultaneamente todas as obras do governo federal. Foi presenteada com o Ministério do Planejamento porque a viúva de Celso Daniel merece muita atenção.

ORLANDO SILVA: bateu o recorde panamericano de salto no orçamento nos Jogos de 2007. Continua no Ministério do Esporte para melhorar a marca na Copa do Mundo e garantir para o Brasil a medalha de ouro na Olímpiada de 2016.

PEDRO NOVAIS: só conhece o circuito turístico dos motéis do Maranhão. Aos 80 anos, foi instalado por José Sarney no Ministério do Turismo para garantir que a República Dominicana continue recebendo a cada ano o dobro do número de estrangeiros que visitam o Brasil.

ALFREDO NASCIMENTO: quase exterminou a malha rodoviária federal quando foi ministro dos Transportes de Lula. Derrotado na eleição para o governo do Amazonas, voltou ao cargo para liquidar o que sobrou.

Governar é escolher, sabe-se desde sempre. Essas 10 maravilhas da fauna do Planalto prestam serviços à nação por escolha de Dilma Rousseff, que logo estará cercada por 40 espantos. Todos serão expostos à visitação pública nos próximos posts.

A oposição oficial diz estar à caça de temas e argumentos para fazer oposição. Pode começar pelo pior ministério da história da República

Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente