sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Papai Noel é inimigo do Povo.


Um bom final de anos a todos. Estarei por aqui em 2013, se a nova diretoria permitir.... Hehê.

Em homenagem às tendências socialistas da América Latina e do Brasil, taí a companheirada que sempre me rende assuntos, segue artigo:

No Vangaurda Popular.

Karl Marx não precisou examinar profundamente a sociedade capitalista para apreender sua natureza essencialmente doentia, escravista, opressora, exploradora, consumista de recursos naturais e poluidora do meio ambiente.



Papai Noel - Inimigo do Povo

Marx leu rapidamente alguns relatórios do Parlamento Britânico e um resumo improvisado que Friedrich Engels havia escrito durante uma festa hippie e, gênio que era, logo concluiu que o capitalismo deveria ser destruído e que só o socialismo traria a verdadeira felicidade para o Povo.

A singularidade do pensamento de Marx está na clareza de suas idéias em relação ao Ópio do Povo (a religião). Marx diz, com toda razão, que a “religião é o soluço da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, o espírito de uma situação carente de espírito. É o ÓPIO DO POVO”.

Dotado de uma mente extraordinariamente fértil e criativa – com inteligência muito superior à de um chipanzé comum – Marx concluiu que a “verdadeira felicidade do Povo IMPLICA que a religião seja SUPRIMIDA, enquanto felicidade ilusória do Povo”.

Infelizmente vivemos num mundo cruel que não dá ouvidos à voz de Marx. Somente alguns países democráticos possuem leis que buscam a SUPRESSÃO = EXTINÇÃO = ELIMINAÇÃO do Ópio do Povo. Nesse sentido, a política dos camaradas norte-coreanos – apoiada pela ONU – é um exemplo para o mundo.

Alguns camaradas, desprovidos da crítica como método de análise social, não percebem e muito menos entendem que o “ópio do povo” denunciado por Karl Marx não tinha como forma sensível, significação conceitual e função social, exclusivamente, a própria religião, mas todas as formas de narcóticos sociais que alienam os homens, como o Papai Noel e o consumismo burguês natalino. Na verdade, todas as fantasias ligadas ao “Natal”, do começo ao fim, não passam de tolices destinadas a enganar as massas populares.

Camaradas, diante desse quadro terrível, é evidente que só o proletariado revolucionário é chamado pela história para libertar a humanidade e dar felicidade ao mundo. Somente o movimento operário se baseia num terreno sólido (o marxismo) e somente ele é imune a qualquer mentira utopista.

Firmados, pois, nas análises e nas conclusões brilhantes de Karl Marx, lutemos corajosamente, com a nossa consciência e com a nossa vontade, contra o nosso novo inimigo comum: o Papai Noel.

Abaixo o Papai Noel lacaio da burguesia delirante!


Viva a aliança fraternal, combativa, voluntária e compulsória dos operários!


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente



Govermo Brasileiro vai criar novo Tribunal

Do site Vangaurda Popular:

Em resposta às múltiplas crises de corrupção, o governo da companheira Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira que pretende enviar ao Congresso Nacional uma nova proposta revolucionária para melhorar a posição do Brasil no ranking do Índice de Percepção de Corrupção.

O plano do governo prevê a extinção do Tribunal de Contas da União (TCU) e a criação do Tribunal de Faz de Contas da União (TFCU). Segundo o Ministro da Injustiça, responsável pela elaboração do projeto, o TCU, em seu formato atual, não atende mais às necessidades dos companheiros do ParTido da sociedade, atrapalha a governabilidade do País e dificulta o trabalho em prol do “Bem Comum”.



“O Novo Tribunal de Faz de Contas da União terá a difícil tarefa de mascarar questões a respeito da utilização indevida do dinheiro e do poder público, como por exemplo: suborno de funcionários públicos, propina nos contratos, desvio de verbas por meio de ONGs de fachada e fraude nas licitações”, disse o Ministro.


A divulgação do projeto do governo brasileiro surpreendeu a todos, pois estabelecem um método inédito para a redução da Percepção da Corrupção. Com a medida, o Governo espera melhorar a posição do Brasil no ranking internacional e, ao mesmo tempo, reduzir o número de escândalos de corrupção.



Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente






segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

De novo Zé Dirceu?



Nem bem terminou o julgamento do mensalão e acaba de ser deflagrada a mais nova sujeira da República. E quem está envolvido? O Zé, de novo.

O Lula vai dizer que tudo não passa de uma conspiração da "mídia". Rui Falcão vai falar que é coisa da “zelite suja e reacionária”; O próprio Zé Dierceu vai dizer que trata-se de um golpe contra a democracia.... Toda aquela baboseira ridícula que eles tentam nos fazer engolir.

Mas os fatos são os fatos. Acompanhem aí:


VEJA Online.

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O delator do esquema de corrupção desarticulado pela Operação Porto Seguro afirmou nesta terça-feira ter recebido oferta de suborno de 300 000 reais para beneficiar o ex-ministro José Dirceu. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil da Cunha Borges afirmou que o pedido de Dirceu foi feito por intermédio de Paulo Vieira, diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA). Vieira, que está preso, é apontado pela Polícia Federal como chefe da quadrilha que se infiltrou em órgãos públicos federais para obter pareceres técnicos fraudulentos, em nome de interesses privados.

Cyonil disse ter conhecido Vieira em 2002 e se tornado próximo dele em 2008, quando foi convidado a fazer uma palestra na Advocacia-Geral da União (AGU) sobre portos, sua área de especialização. Em 2010, Vieira convidou Cyonil a participar da festa de aniversário de José Dirceu. O auditor declinou o convite. Segundo Cyonil, o ex-ministro tinha interesse em um processo no TCU sobre a empresa Tecondi, no Porto de Santos (SP).

O auditor diz ter recebido, durante um almoço, uma oferta de propina de Vieira, em uma folha de papel. “Ele escreveu que o processo era de interesse de José Dirceu, escreveu 300 000 reais e passou para mim”, disse Cyonil. “Uma hora, ele dizia que o dinheiro vinha da empresa, em outra, que era interesse de José Dirceu e que o dinheiro vinha dele.”

Cyonil confirmou ter recebido dois pacotes de Vieira, com 50 000 reais cada. O montante, no entanto, foi posteriormente entregue à Polícia Federal, quando o auditor resolveu fazer a denúncia. O delator chegou a enviar e-mails a Vieira pedindo mais dinheiro, segundo Cyonil, uma tática para obter provas da corrupção a serem entregues para a PF. “Eu não tinha provas, eu não tinha nada. Se eu, naquele momento, levasse o caso à PF, seria a palavra de um servidor contra a do diretor de uma agência reguladora.”

Entenda o escândalo

Na sexta-feira da semana passada, a Polícia Federal deflagrou em São Paulo e em Brasília a Operação Porto Seguro. A ação desarticulou uma quadrilha que se infiltrou em órgãos federais para a obter pareceres técnicos fraudulentos, em nome de interesses privados.

O grupo era comandado pelos irmãos Paulo e Rubens Vieira, instalados em cargos de direção de agências reguladoras, e pela chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha – mulher de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Seis pessoas foram presas e dezenove, indiciadas pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva. A investigação partiu de denúncia feita por Cyonil da Cunha Borges.

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Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato Vice-Presidente
‘Enganado de novo?’


RICARDO NOBLAT, no Globo:

Ao se convencer de que o Supremo Tribunal Federal seria duro com os réus do mensalão e despacharia para a cadeia cabeças coroadas do seu governo, Lula observou, outro dia, numa roda de amigos: “Não serão juízes que escreverão o último capítulo da minha biografia, mas o povo.” A memória coletiva é falha. Não costuma guardar frases longas. Lula poderia ter dito algo do tipo: “A História me absolverá.”

Foi Fidel Castro quem disse, em 1953, depois da tentativa malsucedida de assaltar o quartel de Moncada, na província de Santiago de Cuba. Como advogado, fez questão de se defender no tribunal. Aí cometeu a frase. Não sei se a História absolverá Fidel. No caso de Lula, é cedo para prever quem escreverá o último capítulo de sua biografia. Só digo para não confiar muito no povo.

EM 1960, por exemplo, Jânio Quadros se elegeu presidente com uma votação recorde. Renunciou com sete meses de governo. Imaginou voltar ao poder nos braços do povo. Desconfiado, o povo não se mexeu. Na véspera de tomar posse em 1985, o presidente Tancredo Neves baixou ao hospital. Viveu apenas mais 39 dias. Foi uma comoção. Um ano depois, pouca gente ainda o citava.

Lula só terá a chance de ver o povo escrever o último capítulo de sua biografia se for de novo candidato a presidente. Do contrário, o mensalão ficará para sempre como o desfecho de uma trajetória excepcional. Quem diria que um ex-torneiro mecânico governaria o Brasil duas vezes? Quem diria que seu partido, dono do discurso da ética, patrocinaria o maior escândalo de corrupção da História recente do país?

É patética a reação de alguns dos condenados do PT às decisões tomadas pelos ministros do Supremo. Sugerem que os ministros trocaram de lado, unindo-se aos conservadores. Culpam a imprensa por isso. E incitam os chamados “movimentos sociais”, movidos a dinheiro público, a promover o “julgamento do julgamento”. Voltaremos à época dos júris estudantis simulados?

Os mensaleiros foram sentenciados por uma larga maioria de ministros que Lula e Dilma escolheram. A imprensa é livre para defender seus pontos de vista, embora seja falsa a ideia de que atua em bloco cobrando a condenação dos réus. Até porque a maior fatia dela é chapa-branca, sempre foi e sempre será. Como não tem independência financeira, não pode sequer fingir que tem independência editorial.

Por esperteza e sensatez, Lula aguarda em silêncio o fim do julgamento. Deveria comentá-lo mais tarde. Não é possível que nada tenha a dizer sobre a condenação daquele a quem chamou um dia de “o capitão do time” ─ José Dirceu. E sobre o pedido de desculpas que apresentou aos brasileiros quando se disse traído. Admite que o Supremo identificou os traidores?

Que tal aproveitar a ocasião e dizer o que o levou a avalizar para cargos importantes do governo nomes indicados por Rosemary de Noronha, secretária de Dirceu durante mais de dez anos? Ao herdar Rosemary, Lula a promoveu a chefe de gabinete da Presidência da República no escritório de São Paulo. Sempre que viajava ao exterior, Rosemary o acompanhava.

Pois bem: na semana passada, a Polícia Federal prendeu seis pessoas e indiciou mais 12, acusadas de fraudarem pareceres em agências e órgãos federais. Rosemary faz parte do grupo, e mais dois irmãos que ela empregou no governo. A nomeação de um deles foi recusada duas vezes pelo Senado. Lula forçou a mão, e, na terceira vez, a nomeação saiu. Enganado de novo, Lula? Sei.


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Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente