Discurso de Dilma Roussef na solenidade dos 90 anos do jornal A Folha de São Paulo.
Digno de elogios. Sim... para aqueles que dizem que eu sempre, e só, critico nossa presidente, aí vai trechos do discurso que ela proferiu na solenidade dos 90 anos da "Folha" na segunda-feira.
Elogio sim, e espero que se cumpram as palavras da Presidente (Marta Suplicy diria presidenta).
..."Livre, plural e investigativa, a imprensa é imprescindível para a democracia num país como o nosso, que, além de continental, agrega diferenças culturais (…) Com uma democracia tão nova, devemos preferir o som das vozes criticas da imprensa livre ao silêncio das ditaduras”.
“A internet modificou para sempre a relação dos leitores com os jornais.” Antenada com o que acontece, ela também falou de vocês, leitores, dizendo entender que o desafio deste blog é “oferecer um produto que não perca profundidade”, sabendo “como tornar as críticas dos leitores um ativo (…)”.
“A nossa democracia se fortalece por meio de práticas diárias, como os diferentes processos eleitorais, as discussões que a sociedade trava e que leva até as suas representações políticas e, sobretudo, pela atividade da liberdade de opinião e de expressão” ... “ (a liberdade de imprensa, obviamente, se alicerça, também, na liberdade de crítica, no direito de se expressar e se manifestar de acordo com suas convicções.”
“Nós, quando saímos da ditadura, em 1988, consagramos a liberdade de imprensa e rompemos com aquele passado que vedava manifestações e que tornou a censura o pilar de uma atividade que afetou profundamente a imprensa brasileira. A multiplicidade de pontos de vista, a abordagem investigativa e sem preconceitos dos grandes temas de interesse nacional constituem requisitos indispensáveis para o pleno usufruto da democracia, mesmo quando são irritantes, mesmo quando nos afetam, mesmo quando nos atingem.”
“E o amadurecimento da consciência cívica da nossa sociedade faz com que nós tenhamos a obrigação de conviver de forma civilizada com as diferenças de opinião, de crença e de propostas.”
“Reitero sempre que, no Brasil de hoje, nesse Brasil com uma democracia tão nova, todos nós devemos preferir um milhão de vezes os sons das vozes críticas de uma imprensa livre ao silêncio das ditaduras.”
Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente
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