terça-feira, 17 de maio de 2011

A falta de senso do ridículo

A falta de senso do ridículo. Querem mandar até nas nossas cuecas.
Nem o pior do comunismo conseguiu isso
.


Acompanhem a notícia abaixo. Vivemos um processo progressivo de estatização dos orifícios?
Daqui a pouco irão te pegar pelo braço e forçá-lo a um exame de próstata, mesmo que você não queira, entendeu?
Jamais imaginei que o PT poderia querer regular, por lei, a conformação da minha cueca.
Fazer o quê?

Alguém já leu etiqueta de cueca e de calcinha?

Acompanhem aí a inutilidade da bagaça:

Por Larissa Guimarães:
Roupas íntimas terão de ser vendidas no Brasil com etiquetas que alertarão contra os cânceres de mama, colo de útero e próstata. O projeto de lei que prevê a nova regra foi aprovado ontem de forma conclusiva pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. Como o projeto já havia passado pelo Senado, o texto seguirá para a sanção presidencial, caso não haja recursos no prazo de cinco dias. Pela proposta, as cuecas de tamanho adulto terão de trazer uma etiqueta com advertência sobre a importância do exame de câncer de próstata para os homens com mais de 40 anos.

Também será obrigatória a fixação de mensagem em calcinhas no tamanho adulto sobre “a importância do uso de preservativos como forma de prevenção do câncer de colo de útero e da realização periódica, por todas as mulheres com vida sexual ativa, de exames de detecção precoce dessa doença”. Nos sutiãs, a etiqueta deverá alertar sobre a importância do autoexame dos seios para detecção precoce de câncer de mama, além de trazer informações sobre como fazer o exame. A regra se aplica a todas as peças produzidas ou vendidas no Brasil, mesmo aquelas importadas.

O projeto prevê ainda uma série de punições para as empresas que descumprirem a regra, como apreensão do produto, suspensão da venda ou da fabricação, cancelamento de autorização de funcionamento da empresa e proibição de propaganda. O Ministério da Saúde irá definir como será a aplicação e a fiscalização da nova regra. Após a sanção presidencial, fabricantes e comerciantes terão 180 dias para se adaptar à novidade. O projeto tramita no Congresso desde março de 1999. Foi apresentado pelo ex-deputado Barbosa Neto (PMDB-GO). Ao justificar a proposta, naquela época, o ex-deputado argumentou que “a informação nas mãos do consumidor tende a alertar de modo contínuo”.

Para o mastologista do Hospital Sírio Libanês, José Luiz Bevilacqua, todas as formas de informação são importantes, mas a orientação sobre a realização do autoexame dos seios não é a recomendada pelo Inca (Instituto Nacional do Câncer). “Isso é completamente inapropriado”, diz Bevilacqua. “O certo, segundo o Inca, é fazer mamografia a partir dos 50 anos.”


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

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