segunda-feira, 23 de abril de 2012

A estupidez argentina e as graves consequências

A estupidez argentina começa a ter consequências graves.
UE estuda suspensão de vantagens tarifárias à Argentina



Na VEJA Online:
O Parlamento Europeu finaliza uma resolução sobre a decisão da Argentina de expropriar 51% do capital da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, na qual proporá que a União Europeia suspenda parcialmente as vantagens tarifárias que concede ao país. A última versão da resolução, que tem o apoio de quase todas as forças parlamentares -com exceção da Esquerda Unitária e dos Verdes - condena com veemência a medida do Executivo de Cristina Kirchner e pede para a Comissão Europeia e para o Conselho da UE “estudar e adotar, em defesa dos interesses europeus, quantas medidas forem necessárias para evitar que se reproduzam situações como as atuais”.

Entre outras ações, os parlamentares pedem a inclusão de uma “possível suspensão parcial” da Argentina do Sistema de Preferências Generalizadas (SGP), que beneficia as exportações do país para o mercado comunitário. A Comissão já tinha programado excluir a Argentina deste esquema em 2014, junto de outros países, por considerar que seu nível de riqueza é suficientemente elevado para continuar tendo esse tipo de vantagem.

Decisão
Segundo fontes da Comissão Europeia, no entanto, a lista de países beneficiados com essas medidas, concedidas àqueles que preencham requisitos relacionados com o respeito aos direitos humanos e ao estado de direito para ajudar seu desenvolvimento, “não é decidida de um dia para outro”.

A resolução, que será votada em sessão plenária na cidade francesa de Estrasburgo na próxima sexta-feira, “deplora a decisão tomada pelo Governo argentino, sem levar em conta uma solução negociada, de proceder à desapropriação da maior parte das ações de uma companhia europeia, já que representa uma decisão unilateral e arbitrária”.

A resolução também considera que a nacionalização da YPF representa um “ataque ao exercício da livre empresa e ao princípio de certeza legal, deteriorando assim o clima empresarial para os negócios da UE no país”. Os parlamentares também constatam que a decisão do Governo argentino “se refere a uma só empresa do setor e apenas a uma parte de seu conjunto de acionistas, o que poderia ser considerado discriminatório”.

Cordialidade
A resolução assinala que medidas como a tomada pelas autoridades do país podem diminuir o clima de cordialidade e entendimento necessários para fechar as negociações em curso para um acordo de associação UE-Mercosul. “Para que essas negociações sejam um êxito, as duas partes têm que conversar em um espírito de abertura e confiança mútua”, apontam.
(…)


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

Nenhum comentário:

Postar um comentário