quarta-feira, 14 de abril de 2010

Código de Posturas de Magistrados e Advogados

Código de Posturas de Magistrados e Advogados

O advogado precisa ter uma boa postura durante uma audiência, não sendo correto falar ao telefone celular ou deixá-lo tocar alto, atrapalhando o ato judicial de busca da verdade.
Do magistrado exige-se também uma conduta exemplar: não travar conversa desnecessária com auxiliares, promotor ou advogado durante o julgamento, procurando sempre ficar atento ao desenrolar da audiência, evitar ser sarcástico, irritante, impaciente, grosseiro e mal-humorado.
É inaceitável a postura do juiz que, ao vestir a toga, age como se fosse uma majestade sentada no seu inalcançável trono: grita com as partes, se altera com os advogados, coíbe testemunhas, força violentamente um acordo, se exalta constantemente, dá ordem de prisão por qualquer motivo, solta palavrões e palavras ríspidas a todo instante, entre outros atos censuráveis. Essa postura despótica, intolerante, opressiva, ameaçadora, não cabe na conduta de quem ocupa a magistratura, verdadeiro sacerdócio, onde a mansidão e o equilíbrio são virtudes sobremaneira apreciáveis.
Por outro lado, não convém a postura medrosa, extremamente passiva e omissa do juiz, deixando a bagunça, a gritaria e a desordem tomarem conta da audiência.
Muito mais condenável ainda é a conduta do magistrado subserviente ao Ministério Público, que de forma crônica, em flagrante desrespeito à Justiça, atende sempre o requerido pelo Promotor de Justiça, como se existisse um conluio constante entre eles......... e um ato não condizente com a “justa justiça” que se espera.

Dr. José Affonso Monteiro Celestino
Presidente

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