terça-feira, 5 de abril de 2011

Um novo modelo de estatização

PT continua ingerência na Vale.
Um novo modelo de estatização.


Po Reinaldo Azevedo:
A Folha informa na edição deste sábado que Roger Agnelli não é a única cabeça da Vale que o governo quer pendurar no poste. Junto com ele, sai Carla Grasso, diretora de Recursos Humanos e Serviços Corporativos, que entrou na empresa em 1997, logo depois da privatização, como diretora de pessoal. Quando Agnelli assumiu o comando, em 2001, ela acumulou a direção de RH.
Para os petistas, boa profissional ou não — isso não importa, ou Agnelli continuaria no cargo —, Carla tem dois defeitos: é considerada muito próxima do atual presidente e trabalhou no governo FHC. Ex-mulher de Paulo Renato, ex-ministro da Educação, ela foi secretária de Previdência Complementar na gestão tucana.

Os métodos a que os petistas estão recorrendo já seriam truculentos se a Vale fosse estatal. Mas nem isso ela é. Trata-se de uma empresa privada. Ninguém se atreve a abrir o bico. O governo teria algum poder de retaliação se não fosse atendido. Talvez sim! Mas que se considere: nesse caso, a covardia interessada de quem cede é bem maior do que o poder de quem exige.


Dr. Luiz Arnaldo de Oliveira Lucato
Vice-Presidente

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